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Escolhi terceirizar. E agora?



Após a decisão pela terceirização do estacionamento, começa a fase da escolha do parceiro, que tende a ser a mais difícil. O empreendedor deve se atentar a detalhes importantes, justamente para evitar responsabilidades - que supostamente estaria isento - pós-terceirização. Três aspectos devem ser levados em consideração, neste momento, que são pontos chave para o sucesso da parceria e da validação do modelo escolhido: respeito às regras, qualidade operacional e conflito de interesses. O respeito às regras é o ponto base para qualificação do parceiro. Ele pode ser entendido tanto como o simples atendimento à legislação vigente como também na seriedade do fluxo de informações qualitativas e quantitativas da operação. Muitas empresas, para se tornarem competitivas, acabam “esquecendo” de considerar impostos ou escolhendo regimes tributários inadequados. Além disso, subestimam encargos trabalhistas ou não realizam registro de funcionários, para fazerem pequenas economias, que acabam onerando o empreendedor, pela corresponsabilidade legal. Já na questão do fluxo de informações, a omissão de dados operacionais e, até mesmo financeiros, prejudicam diretamente a avaliação e a tomada de decisão relativa ao negócio estacionamento. A qualidade operacional é o ponto que mais afeta a imagem do empreendedor. O parceiro deve ter capacidade de gestão comprovada, em empreendimentos do mesmo porte e segmento econômico, para poder entregar um trabalho a contento. No fim, o empreendedor não pode ser considerado um laboratório para desenvolvimento de expertise, nem ser tradado com descaso, por ser apenas mais um número para o prestador de serviços. O desenvolvimento de um bom projeto viário, recrutamento eficiente de funcionários, treinamento contínuo, sistema de gestão transparente e atendimento ágil ao cliente são pontos a serem ponderados e avaliados. O conflito de interesses é o ponto no qual a escolha pode se transformar em uma grande armadilha. O parceiro, que é um prestador de serviços, pode oferecer uma vantagem financeira, como antecipação de receita, por exemplo, para se fixar ao empreendimento, muitas vezes sem garantir um bom serviço. Nestes casos, o empreendedor abre mão do seu maior trunfo contra um mal prestador de serviços, que é a possibilidade da troca de parceiro. Um investimento pontual, como em equipamentos e itens do próprio estacionamento, pode ser uma boa ideia e uma demonstração de parceria do prestador de serviços, mas a pura disponibilização financeira, para tirar o direito de escolha do empreendedor, pode ser muito difícil de ser revertida. Assim, a atenção aos pontos chave, acima mencionados, facilitará o processo de escolha do parceiro e proporcionará ao empreendedor o grande beneficio da terceirização, que é a disponibilidade para focar seus esforços em sua atividade fim, sabendo que está em boas mãos no estacionamento. No fim, o cliente do empreendimento não distingue se está sendo atendido por um terceirizado ou pelo próprio empreendedor, que, portanto, deve ter um parceiro capacitado e alinhado com seus padrões de qualidade para passar a impressão desejada logo na porta de entrada de todo empreendimento, ou seja, o estacionamento.


Carlos Comparatto - BrasilPark carlos@brasilpark.com.br



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