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No Parking, No Business


O título desse artigo resume a atenção que os empresários precisam dar ao assunto: sem estacionamento não há negócio.

Com a quantidade de veículos circulando nas áreas urbanas, cada vez mais se torna necessário eliminar faixas de estacionamento para liberar espaços para o fluxo. Por outro lado, estacionamentos privados muitas vezes não oferecem a comodidade, o conforto e a segurança que o proprietário do veículo espera.

Nesse sentido, o que antes era considerado como secundário em um projeto de arquitetura, atualmente pode impactar significativamente no êxito do empreendimento: o local para estacionar. Carros maiores e mais confortáveis e facilidades para manobrar, somados a introdução de nova tecnologias exigem estudos contínuos de formas de otimizar e dinamizar os estacionamentos. Portanto, o projeto de garagens precisa ser compreendido como uma especialidade que precisa estar integrada ao projeto desde a concepção do estudo preliminar de arquitetura, atuando diretamente no processo de compatibilização das disciplinas envolvidas, bem como a determinação dos eixos estruturais e contemplando o estudo de tráfego no entorno do empreendimento, a escolha dos acessos e reserva de áreas de acumulação, as entradas de carga e descarga e a circulação de pedestres. Internamente, é necessário prever simulações de manobras, iluminação e sinalização adequada, rampas e circulações otimizadas e uso de sistemas de monitoramento, operação e multiplicação das vagas.

O que se tem constatado é que os projeto de arquitetura têm se preocupado apena com o atendimento à legislação municipal e às dimensões mínimas exigidas por estar e que, por us avez, não atendem ao bom funcionamento das garagens, podendo acarretar em prejuízos com a perda de vaga inviáveis ou desconfortáveis ao estacionar, assim como raios de curvatura e inclinações de rampa difíceis de percorrer. Preocupações estas, essenciais para evitar incômodos como à procura de locais para estacionar, danos e sinistros.

Portanto, tornar positiva a experiência do consumidor num empreendimento implica no cuidado com a primeira impressão que terá do local.


Yumi Yamawaki é Doutora e Mestre em Gestão Urbana (PUC_PR) com especialização em Gestão Técnica do Meio Urbano (Université de Technologie de Compiègne) e Professora da UTFPR


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